O mundo é um local imperfeito e as pessoas são todas imperfeitas!
Claro que alguém tem que fazer algo em relação a isso, e como tal eu assumi essa missão de detectar os erros e apontá-los. Alguém teria de o fazer, afinal se este mundo já é o que é, sem um “polícia” como eu, o que seria?!
Faço-o inconscientemente, e faço-o muitas vezes. Na realidade coloco a minha atenção constantemente no que está a faltar e no que está mal feito.
Aponto os defeitos dos outros, e das coisas que fazem, porque estão sempre a fazer mal. Mas e eu? Eu nasci para ser perfeita e luto para isso todos os dias. Ainda não o consegui, (ou consigo por breves instantes que, na realidade é um esforço que faço) mas sei que se me continuar a esforçar diariamente consigo chegar lá…ou não ☹
Vivo em constante luta para tornar tudo perfeito: eu, as coisas que faço, os outros, as coisas que fazem, e a realidade à minha volta.
Os meus amigos e colegas chamam-me “picuinhas”, mas a realidade é que eu vejo para além do que eles vêm, essa é que é essa!
A forma como me comporto, como me apresento a mim e aos outros assenta num patamar de perfeição ou aspiração a tal, que vejo como a única forma correta de se estar no mundo.
Sinto-me cansada por viver todos os dias com um padrão de exigência em cima de mim. É muito difícil, (aliás, praticamente impossível) relaxar…afinal, se eu relaxar vou ficar a sentir-me mal comigo, o que vai parecer que sou, uma desleixada?! E vou permitir que à minha volta continue a imperar a desordem e desleixo?!
A minha motivação pela perfeição é o motor dos meus comportamentos diariamente.
É esta a tua motivação mais profunda: o perfeccionismo?
Até já!
Paula