As emoções tomam conta de ti, misturam-se todas e tu pensas: eu sou assim, não há nada a fazer.
Mudas de canal, que é como quem diz, distrais-te numa série que te faça mudar o registo, ou vais trabalhar, e colocas aí o teu foco, nos teus objetivos de trabalho.
Aí sentes-te forte, nada abala o teu profissionalismo e portanto é sempre lugar seguro ficares ali, pois ali corre sempre bem, no trabalho.
As séries da TV e a música acalmam o coração e alteram o foco e a energia, mas as emoções, essas continuam soltas, ingeríveis…
Na verdade, estão lá escondidas, à espera da próxima oportunidade para se manifestarem exactamente da mesma maneira. Sim, porque não foram observadas nem percepcionadas e, portanto, continuam sem ser geridas. E a sua expressão será invariavelmente semelhante.
E assim continuas a acreditar que não há nada a fazer e reforças essa crença, esperando que algo aconteça e te faça perceber a importância de fazeres tu própria esse trabalho.
Ninguém o vai fazer por ti.
Como ninguém vai exercitar o teu corpo físico por ti. É responsabilidade tua, de mais ninguém.
E continuas sem o fazer, perpetuas o padrão de ação-reação como algo condenado à inevitabilidade do momento.
Olhas à tua volta e vês os outros como responsáveis pelas tuas emoções. Se não fossem as suas ações e o que acontece, tu viverias na paz, tranquila e com as emoções todas equilibradas e no lugar certo.
O que estás à espera que aconteça para que tomes as rédeas da tua vida, das tuas emoções?
Ou, como eu li recentemente: “Como fazes um seguro de vida e não tratas da tua inteligência emocional?!”