É em momentos como este que estamos a viver que se percebe o quanto somos todos iguais, e também o quanto a nossa força aumenta na nossa união.
É em momentos como este que percebemos que algo está em todos nós, acima de qualquer personalidade e padrão de comportamento.
Acima dos vícios e virtudes da personalidade de cada um de nós, há o medo que nos ultrapassa, que nos faz sentir o quão somos frágeis e vulneráveis perante algo sobre o qual não temos poder.
Este medo que se sente por esta comunidade chamada espécie humana exige segurança para serenar, e ela tarda em chegar. E isso cria ansiedade, muita ansiedade. Há que perceber os sinais no nosso corpo e aprender a esperar, a parar e serenar. O mundo exige isso e cada um de nós precisa disso.
O que nos compete é protegermo-nos e assim protegemos os nossos e o mundo, e esta é a nossa parte. Resta-nos aguardar.
Agora, mais do que nunca, o mundo não é dos controladores, dos bem-sucedidos, dos diplomatas, dos precavidos, dos dadores, dos entusiastas, dos perfeccionistas, dos observadores, dos melancólicos.
Agora o mundo é de todos, do melhor de cada um ao seu serviço; da união mais do que nunca entre todos e entre todas as partes de nós.
Só assim poderemos todos passar por esta experiência e um dia olhar para trás com orgulho pelo desafio superado e pelo crescimento pessoal e coletivo da humanidade.
Acredito que estamos a viver algo único na nossa história e que lição maior do que esta: Um somos nós?
Até já!
Paula Matias
